Impactus UFRJ
Magnum Julio / Analista Júnior de Macro Research
Luca Belmonte / Analista Júnior de Macro Research
Miguel Zefiro / Analista Júnior de Macro Research

Introdução
A indústria da União Europeia tem passado por uma transformação estrutural impulsionada tanto por iniciativas governamentais regionais quanto por políticas globais. A eletrificação e as metas de descarbonização tornaram-se vetores centrais dessa mudança, impactando diversos setores produtivos, com destaque para a indústria automotiva, que precisa substituir gradualmente os veículos a combustão por modelos eletrificados. Embora essa transição represente uma oportunidade para impulsionar a produtividade e reduzir a dependência energética externa, sua execução inadequada pode comprometer a competitividade da manufatura europeia e agravar os desafios já existentes, como os altos custos de produção e a crescente concorrência global, fatores que se refletem na atual crise do setor automotivo.
Diante desse cenário, surge um questionamento central: a Europa conseguirá manter sua liderança na nova indústria e se adaptar a essa realidade sem comprometer ainda mais seu crescimento econômico? Quais são as perspectivas para as tradicionais empresas automotivas da região? Para responder a essas questões, é essencial analisar os desafios estruturais da economia europeia e perspectivas para o setor automobilístico, um segmento emblemático dessa transformação e estratégico para a região.
A competitividade da indústria europeia
A indústria da União Europeia enfrenta um período prolongado de estagnação, resultado de uma combinação de desafios estruturais e conjunturais: a baixa produtividade, o aumento dos custos de produção, especialmente de energia, e as recorrentes disrupções nas cadeias de suprimentos.
O Relatório Draghi destaca a baixa produtividade na União Europeia como reflexo de um expressivo gap de inovação em relação aos Estados Unidos e à China. Esse atraso resulta, em grande parte, do baixo volume de investimentos no setor de tecnologia da UE, especialmente quando comparado ao ecossistema norte-americano. Nos Estados Unidos, a tecnologia foi o principal motor de crescimento econômico e o maior fator na ampliação do diferencial de produtividade em relação à Europa. Além disso, a fragilidade da base tecnológica europeia compromete não apenas sua competitividade direta, mas também limita avanços em setores estratégicos como farmacêutico, energético, automotivo, materiais e defesa, agravando sua posição no cenário global.
Por outro lado, a indústria europeia enfrenta outros desafios estruturais, incluindo um mercado de capitais fragmentado, que limita o acesso ao financiamento, escassez de mão de obra qualificada e uma estrutura regulatória complexa e fragmentada, dificultando a expansão das empresas em escala regional. Como resultado, muitas companhias optam por buscar financiamento ou crescer no exterior, onde encontram um ambiente mais integrado e favorável à escala e à inovação.
Além disso, a União Europeia estabeleceu metas ambiciosas para a redução de emissões de carbono, como parte do European Green Deal, que visa tornar a Europa neutra em carbono no ano de 2050 e reduzir as emissões em 55% até 2030 em relação aos níveis de 1990. No entanto, apesar de sua liderança na agenda climática, a região ainda não mobiliza de maneira coordenada e estratégica os investimentos massivos necessários para viabilizar essa transição.
Paralelamente, a crescente capacidade produtiva e a escala da China representam uma ameaça a esses planos, uma vez que o país conseguiu mobilizar recursos de forma eficiente, reduzindo significativamente os custos de produção em setores de tecnologia limpa em relação aos concorrentes europeus. Dessa forma, a falta de um direcionamento adequado de investimentos pode comprometer a competitividade da nova indústria europeia com a crescente competição, dificultando sua inserção no mercado global e levando à perda de vantagens comparativas que justifiquem o alto volume de capital investido. Assim, a UE deverá realizar mudanças na sua estratégia com urgência, caso se planeje manter suas metas climáticas sem comprometer sua competitividade industrial em um ambiente global cada vez mais desafiador.
A crise do setor automotivo
As condições atuais apresentam um cenário adverso para a maioria das indústrias na Europa, além da União Europeia estar perdendo participação em setores estratégicos associados à energia limpa para a China, resultado de suas políticas industriais. A indústria automobilística está no centro desse processo, evidenciando como os desafios estruturais afetam diretamente sua competitividade.

O setor representa mais de 7% do PIB europeu e desempenha um papel fundamental na economia regional, sustentando uma vasta rede de PMEs e empresas de médio porte que impulsionam o crescimento em diversos países do bloco. No entanto, sua atividade tem estagnado nos últimos anos, refletindo a falta de inovação, a fragilidade do setor tecnológico da região e a crescente perda de mercado para fabricantes chineses. Enquanto avanços como softwares de automação, integração com a Internet das Coisas (IoT) e eletrificação se disseminaram globalmente, a indústria europeia tem evoluído em um ritmo mais lento. Além disso, seus veículos não apenas apresentam um nível tecnológico inferior, mas também possuem altos custos de produção, cerca de 30% superiores se comparados à China, ampliando a desvantagem competitiva.
Em relação às metas climáticas, as fabricantes enfrentam regulamentações rigorosas, com multas de 93 euros por grama de CO₂ excedente por quilômetro para cada veículo vendido. Com a entrada das metas mais restritivas em 2025 — que reduzem os limites de emissão em 15% em relação a 2021 — a eletrificação se torna essencial para as montadoras. Para atender às novas exigências, estima-se que pelo menos 25% da frota de novos veículos na Europa precise ser eletrificada.
Entretanto, a indústria enfrenta dificuldades para atingir essas metas. Além disso, montadoras atribuem o desempenho abaixo do esperado dos veículos elétricos (EVs) a um problema de demanda, com os híbridos continuando a dominar o segmento de eletrificação, enquanto os híbridos plug-in (PHEVs) perderam participação devido aos seus altos custos e à baixa eficiência quando não estão carregados.

Além desses desafios internos, a indústria automotiva europeia enfrenta pressões externas decorrentes de políticas industriais agressivas em outras regiões. Nos Estados Unidos, o Inflation Reduction Act (IRA) promoveu massivos subsídios para a indústria de energia limpa e carros elétricos no país, mas sua influência pode diminuir sob o novo governo Trump. Enquanto isso, a China chegou a um novo estado para sua estratégia industrial, consolidando-se como líder na produção das novas tecnologias, especialmente os veículos elétricos, se tornando a maior ameaça para a indústria europeia.
Os veículos elétricos chineses continuam ganhando espaço na Europa e nos mercados globais, impulsionados por uma política industrial estruturada ao longo das últimas três décadas. Diferentemente dos europeus, a China consolidou sua liderança global ao adaptar sua estratégia às diferentes fases da indústria. Entre 1994 e 2004, a prioridade foi a construção da base industrial com joint ventures e controle da participação estrangeira, seguida pela modernização e maior integração ao comércio global após sua entrada na OMC, em 2001. Já entre 2009 e 2010, o foco mudou para estimular a demanda e a produção local (Revitalization Plan, 2009), consolidando a China como o maior mercado automotivo do mundo.
Nos anos seguintes, o país adotou uma estratégia agressiva para liderar a transição para veículos elétricos (EVs), combinando incentivos financeiros, investimentos em infraestrutura e metas obrigatórias de produção. Os subsídios chegaram a cobrir até 60% do custo dos veículos, enquanto políticas regulatórias impulsionaram a inovação e a capacidade de P&D das montadoras chinesas. Em 2017, o Medium and Long-term Development Plan reforçou essa abordagem, acelerando a eletrificação, fortalecendo a indústria local e ampliando a infraestrutura de recarga. Como resultado, a China tornou-se líder global na produção de baterias, veículos elétricos e insumos estratégicos para a transição energética, como lítio e semicondutores. Em contraste, lembramos que a União Europeia estabeleceu metas ambiciosas em sua agenda climática, mas a descoordenação de políticas industriais internas dificultou a consolidação da nova indústria no bloco econômico.
Mais recentemente, o Automotive Industry Stability and Growth Plan (2023–2024) buscou responder à desaceleração da demanda doméstica, às incertezas globais após o Covid e à crise imobiliária, ampliando incentivos para compra de EVs, renovação da frota e redução de impostos. Paralelamente, o governo fortaleceu as exportações, expandindo vendas para Europa, América Latina e Sudeste Asiático, e apoiando financeiramente montadoras como BYD, Geely e Chery, que oferecem preços mais competitivos que suas concorrentes ocidentais. Além disso, investimentos na modernização da cadeia produtiva reforçaram a segurança energética e reduziram a dependência de insumos importados, consolidando finalmente a indústria chinesa como líder global na produção de veículos elétricos acessíveis e tecnologicamente avançados. Enquanto isso, a Europa apenas tem perdido participação de mercado, sem uma resposta coordenada para enfrentar a crescente concorrência chinesa.
Diante desse cenário, simulações do BCE indicam que caso a China impulsione sua indústria de EVs com a mesma intensidade com que promoveu o setor de painéis solares, a produção doméstica de veículos elétricos na UE — que emprega 14 milhões de pessoas — poderia encolher 70%. Embora esse cenário ainda não tenha se concretizado, os impactos já são visíveis: nos últimos cinco anos, a participação de mercado dos fabricantes chineses na Europa cresceu 15%. O movimento guarda semelhanças com o choque enfrentado pelos Estados Unidos nos anos 1970, quando montadoras japonesas passaram a dominar o mercado norte-americano.
Nesse contexto, a crescente sobrecapacidade da indústria chinesa tem impactado negativamente a balança comercial europeia, especialmente em setores como veículos elétricos, baterias e produtos fotovoltaicos. Em resposta, mercados como os Estados Unidos têm imposto tarifas mais altas e barreiras comerciais contra esses produtos, sob o argumento de práticas comerciais desleais. Como consequência, o excedente da produção chinesa tem sido redirecionado para a Europa, intensificando a concorrência com a indústria local e aumentando a pressão por uma resposta estratégica da UE.

A União Europeia enfrenta um dilema. Caso imponha tarifas, essa medida teria custos elevados, uma vez que mais de um terço do valor agregado da indústria europeia depende de insumos externos, incluindo chineses — em contraste com os EUA, onde essa parcela é de apenas um quinto. Por outro lado, um livre comércio irrestrito também é inviável, já que isso poderia afetar o emprego, a produtividade e a segurança econômica do bloco.
O setor automotivo europeu é um dos mais impactados por esse dilema, lidando com o chamado EV-shock scenario. De um lado, tarifas mais altas elevariam os custos de uma indústria fortemente dependente de insumos chineses; por outro, a crescente concorrência dos veículos chineses tende a retrair as montadoras locais. A falta de ações coordenadas pode acelerar a perda de participação da Europa no mercado global e gerar impactos desiguais entre os países do bloco, afetando de maneira mais severa economias como a da Hungria e da Chéquia, mais expostas ao setor automotivo.
Conclusão
Diante desse cenário desafiador, a Comissão Europeia tem adotado iniciativas para fortalecer a relevância da economia do bloco no cenário global. Em janeiro de 2025, foi anunciado o Competitiveness Compass, um novo roteiro estratégico voltado para a retomada do crescimento econômico europeu, fundamentado na análise do Relatório Draghi.
Entretanto, embora medidas como a redução dos custos de energia, a simplificação regulatória e o fortalecimento da automação industrial sejam passos essenciais, elas podem não ser suficientes diante da rápida expansão da China e da crescente fragmentação da indústria europeia. O sucesso da UE dependerá não apenas da implementação dessas iniciativas, mas também da capacidade do bloco de alinhar políticas industriais e mobilizar investimentos estratégicos em larga escala.
A União Europeia se encontra, portanto, em uma encruzilhada: se não fortalecer sua capacidade de inovação e melhorar a coordenação de suas políticas, corre o risco de perder ainda mais competitividade. Encontrar o equilíbrio entre proteção e abertura comercial será decisivo para o futuro da indústria automotiva e, por extensão, para a posição econômica da UE no cenário global.
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