“Precisamos quebrar o tabu de que o mercado financeiro é para homens”, diz a CEO do Banco BMG.
Por Gabriela Costa
Formada em Ciências Químicas, com mestrado na mesma área pela Universidade de Brasília, Ana Karina Bortoni, atual CEO do Banco BMG, migrou da área acadêmica diretamente para o setor financeiro.
Desde 2000, Ana atua como consultora na McKinsey & Company, onde trabalhou por quase 20 anos — dos quais nove foram como sócia, após se especializar em projetos no segmento de finanças. Ela participou de projetos com foco em diversos temas, incluindo transformações digitais, governança, estratégia e gestão de performance.
Em 2019, Ana Karina ganhou o selo WOB (Woman On Board) da ONU Mulheres, que reconhece a participação de mulheres nos conselhos administrativos das empresas. Aos 47 anos e com uma carreira de liderança incrível, Ana sentia inquietação e vontade de trilhar algo diferente. Com o networking realizado em seus anos de gestão financeira, foi convidada pelos acionistas do Banco BMG a fazer parte do conselho da companhia. No final de 2019, após oito meses no cargo, recebeu o grande convite: tornar-se CEO do BMG. A única mulher a ocupar o cargo em um banco com capital aberto no Brasil.
Apesar de todo o sucesso, Ana Bortoni enfatiza ser arduamente a favor da quebra do “tabu” de que o Mercado Financeiro deve ser voltado apenas para a presença masculina. Além disso, compreende que sua posição no mercado não é apenas um processo de transformação, mas de incentivo a outras meninas e mulheres para irem atrás dos seus objetivos e conquistarem seus espaços.
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