Texto por Lara Bicalho
Quando se trata de pioneirismo, é impossível não lembrar de Christine Lagarde.
Lagarde nasceu em Paris, mas iniciou sua carreira em Chicago, no escritório Baker & Mackenzie. Em seis anos, assumiu a diretoria da parte europeia da empresa, participou do comitê executivo e, em mais 4 anos, assumiu a presidência, sendo a primeira mulher a assumir o cargo na Baker & Mackenzie.
A partir disso, Lagarde não parou mais: após sair do escritório, iniciou sua carreira política em 2005, e foi ministra da França em diversas áreas, como Comércio Exterior, Finanças, Indústria, Emprego e Agricultura e Pesca. Em 2011, tornou-se a primeira mulher a assumir a presidência do Fundo Monetário Internacional (FMI), encontrando o desafio de estabilizar a Europa e a crise econômica que assolava o continente na época.
Após ser indicada pelo Conselho Europeu para presidir o Banco Central Europeu (BCE), renunciou seu cargo no FMI no mesmo mês. Com 394 votos a favor, 206 contra e 49 abstenções no Parlamento Europeu, Christine Lagarde assumiu, em setembro de 2019, a presidência do BCE, sendo mais uma vez a primeira mulher a assumir tal posição.
Foi indicada duas vezes (2014 e 2019) como uma das mulheres mais influentes no mundo pela revista Forbes, além de ter recebido prêmios como o Distinguished International Leadership Award pela Atlantic Council e o Humanitarian Award pela CARE, deixando seu papel de impacto na sociedade.
Lagarde mostra com clareza que não há mais espaço para o pensamento de que mulheres não podem alcançar cargos altos e de liderança: a capacidade existe, basta querermos.
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